Por que viajar para Serra é descobrir o lado verde do Espírito Santo
Conheça uma cidade de trilhas, cultura afro e povo acolhedor ao lado de Vitória
Se você está pensando em viajar para Serra, prepare-se para se surpreender.
Muito além de ser o segundo maior município do Espírito Santo, a Serra é um segredo bem guardado entre a serra e o mar, onde o cheiro de mato úmido, o som do tambor do jongo e o povo simples contam a história de uma terra que mistura natureza, tradição e vida urbana.
Mas não é só paisagem.
É identidade.
É caminhar pela Trilha da Baleia, tomar um café com pão de queijo em Carapina, ou se emocionar com o Jongo na Serra, uma das manifestações culturais mais autênticas do Brasil.
Além disso, viajar para Serra é escolher um destino que poucos turistas conhecem, mas que tem muito a oferecer:
- Uma das maiores comunidades quilombolas do país, com cultura viva
- Acesso a trilhas, cachoeiras e vistas deslumbrantes da Região Metropolitana
- Gastronomia simples, mas saborosa, com toque capixaba
Falo por vivência.
Passei temporadas aqui, entre trilhas no Mestre Álvaro, almoços em casas de família e rodas de jongo à noite.
E mesmo depois de conhecer outras cidades do ES, nenhuma tem esse equilíbrio entre natureza, raiz e acolhimento.
Por isso, se você quer viajar para Serra com autenticidade,
saiba que não é só um dormitório de Vitória.
É um destino por si só.
História e Identidade: Uma Cidade de Raízes Quilombolas e Resistência
Fundada em 1893, a Serra começou como um pequeno povoado no sopé da Serra do Mestre Álvaro, mas sua história é muito mais antiga.
Além disso, foi aqui que se formaram comunidades quilombolas, como Pilões, Jacaraípe e Mumbuca, que resistiram à escravidão e mantiveram viva a cultura africana no Brasil.
Por isso, hoje, é conhecida como a “Terra do Jongo” — por sediar o maior festival do gênero no estado — e também como “Porta da Serra”, por ser o caminho entre o litoral e o interior.
A cidade tem marcos importantes:
- O Parque Natural de Pedra Azul, com trilhas e formações rochosas
- O Museu do Jongo, que preserva a história da cultura afro-brasileira
- A Trilha da Baleia, com vista panorâmica da Baía de Vitória
E se você quer viajar para Serra com profundidade,
entender essa trajetória é essencial.
Onde Ficar: Bairros com Conforto e Acesso à Natureza
A Serra é segura em áreas turísticas e oferece opções para todos os perfis.
BAIRRO | IDEAL PARA | VANTAGENS |
---|---|---|
Laranjeiras | Natureza, tranquilidade | Perto de trilhas, área arborizada |
Carapina | Modernidade, negócios | Próximo a shoppings, bancos e bons restaurantes |
Serra Dourada | Famílias, conforto | Bairros novos, infraestrutura completa |
Jardim Carapina | Local, autêntico | Vida real do serrano, comércio popular |
Nova Almeida | Cultura, história | Próximo a comunidades quilombolas e igrejas antigas |
Além disso, muitos hotéis e pousadas oferecem café da manhã com pão de queijo, doce de leite e frutas locais — feito na hora.
E se você quer viajar para Serra com conforto e praticidade,
priorize Laranjeiras ou Nova Almeida.
O Que Fazer: Passeios que Mostram a Alma da Cidade
Natureza, cultura e tradição que pulsam no dia a dia
A Serra é muito mais do que cidade de passagem.
A cidade tem um coração natural e cultural forte.
- Trilha da Baleia: com vista panorâmica da Baía de Vitória e da Região Metropolitana
- Parque Natural de Pedra Azul: ideal para trilhas, escalada e contemplação
- Festival do Jongo (julho): com rodas de bate-pé, comidas típicas e devoção popular
- Comunidades quilombolas: como Pilões e Mumbuca, com cultura viva e gastronomia autêntica
- Praia de Jacaraípe: com orla arborizada, quiosques e ondas calmas
Mas atenção: evite trilhas em dias de chuva.
O terreno fica escorregadio e perigoso.
E se você quer viajar para Serra com experiências reais,
não saia sem visitar uma comunidade quilombola e provar um angú com banana e queijo.
Cultura e gastronomia capixaba de raiz
- Festival de Inverno da Serra: em julho, com shows, gastronomia e cultura popular
- Feira de Artesanato em Laranjeiras | rendas, peças em barro e artigos em fibra de bananeira
- Casa do Artesão, Centro Cultural e Museu do Jongo
A gastronomia é simples, mas saborosa:
- Angú com banana, queijo e carne de sol
- Moqueca capixaba (sem leite de coco)
- Tapioca com queijo coalho e ovo
- Doce de leite, rapadura e caju
- Suco de caju e maracujá
E se você quer viajar para Serra com o paladar em alta,
vá a um restaurante em Nova Almeida e peça um angú com carne de sol e vinho tinto — é serrano de verdade.
Como Chegar e se Locomover
MEIO DE TRANSPORTE | DETALHES |
---|---|
Aeroporto de Vitória (VIX) | A 20 km. Recomenda-se Uber, transfer ou aluguel de carro |
Rodoviária de Vitória | Linhas intermunicipais para a Serra (bairros como Carapina e Laranjeiras) |
Carro próprio | BR-101 e ES-010 ligam a Vitória, Vila Velha e interior |
Apps e táxi | Uber, 99 e Bolt funcionam bem |
Além disso, o transporte público é funcional, mas apps são mais práticos para turistas.
Se você vai viajar para Serra pela primeira vez,
recomendo alugar um carro — dá liberdade para explorar trilhas, comunidades e praias.
Municípios Vizinhos: Conheça o Entorno da Cidade
A Serra faz fronteira com:
MUNICÍPIO | DISTÂNCIA | ATRAÇÕES |
---|---|---|
Vitória (ES) | 15 km | Capital, cultura, comércio |
Vila Velha (ES) | 20 km | Praias, Ponta do Índios, turismo |
Cariacica (ES) | 25 km | Zona urbana, acesso ao interior |
Santa Leopoldina (ES) | 40 km | Natureza, cachoeiras, roteiro da imigração alemã |
Por isso, combine um bate-volta a Santa Leopoldina ou um passeio ao Parque Estadual do Forno Grande.
E se você quer viajar para Serra e estender a viagem,
esses destinos são perfeitos.
Referência Oficial: Informações Confiáveis para Sua Viagem
Para planejar com segurança, recomendo o site do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), órgão oficial com dados atualizados sobre destinos, eventos e segurança.
Conclusão: Viajar para Serra é encontrar o Espírito Santo com alma
Fazer uma viagem para Serra não é apenas passar por uma cidade vizinha.
É se reconectar com a natureza, se deliciar com comidas de verdade e se encantar com a força da cultura afro-brasileira.
Por isso, se você busca uma viagem com autenticidade, sem glamour, mas com propósito,
viajar para Serra é a escolha certa.
Afim de viver um lugar onde a montanha é alta, mas o coração é acolhedor,
não espere mais.
A Serra já está te esperando — com trilha, sabor e um sorriso de bem-vindo.
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📚 FAQ: Tudo sobre Viajar para Serra (para quem vai pela primeira vez)
1. Viajar para Serra é seguro?
Sim. Bairros como Laranjeiras, Carapina e Nova Almeida são seguros. Com bom senso, você circula tranquilo.
2. Quando é a melhor época para visitar?
De maio a setembro: clima seco, menos chuva. Evite janeiro e fevereiro, quando chove mais.
3. Preciso de carro para me locomover?
Recomendado. Apps funcionam bem, mas ter carro facilita trilhas e comunidades.
4. Quanto custa uma diária em Serra?
Hotéis 3-4 estrelas: R$ 320–580. Pousadas: R$ 260–450.
5. Tem praia em Serra?
Sim. Praia de Jacaraípe é calma e familiar. Evite nadar após chuvas fortes.
6. O que levar na mala?
Roupas leves, repelente, protetor solar, calçado para trilha e água.
7. Tem internet e sinal de celular?
Sim, em boa parte da cidade. Em trilhas, o sinal pode falhar.
8. Quais são os pratos típicos?
Angú com banana, moqueca capixaba, tapioca com queijo e doce de leite.
9. Posso visitar comunidades quilombolas?
Sim, com respeito e, se possível, com guia local. Evite tirar fotos sem permissão.
10. Vale a pena combinar com Santa Leopoldina e Domingos Martins?
Com certeza. Faça um roteiro de 4 dias: Serra + Santa Leopoldina + Domingos Martins.