Por que viajar para Santarém é descobrir a confluência da natureza e da cultura
Conheça uma cidade de rios, floresta e povo que vive em harmonia com a Amazônia
Se você está pensando em viajar para Santarém, prepare-se para se encantar.
Muito além de ser uma cidade no oeste do Pará, Santarém é um ponto mágico onde o rio Tapajós encontra o rio Amazonas — com águas de cores diferentes que correm lado a lado por quilômetros, sem se misturar.
Mas não é só paisagem.
É vida.
É tomar um suco de pupunha no Mercado Municipal, andar de voadeira até as praias fluviais, ou se emocionar com o pôr do sol no Mirante do Cristo, com a floresta ao fundo.
Além disso, viajar para Santarém é escolher um destino que combina natureza exuberante, cultura ribeirinha e história viva — sem perder o toque humano de cidade do interior.
Falo por vivência.
Passei temporadas aqui, entre passeios de barco, visitas a comunidades e noites escutando histórias de pescadores.
E mesmo depois de conhecer outras cidades amazônicas, nenhuma tem esse equilíbrio entre natureza, tranquilidade e autenticidade.
Por isso, se você quer viajar para Santarém com autenticidade,
saiba que não é só um ponto de passagem.
É um destino por si só.
História e Identidade: Uma Cidade Nascida na Confluência
Fundada em 1661 pelos portugueses, Santarém foi construída em um local estratégico: a confluência dos rios Tapajós e Amazonas.
Além disso, foi palco de missões jesuíticas e de intensa atividade comercial com tribos indígenas, como os Tapajós, de quem herdou parte da cultura.
Por isso, hoje, é conhecida como a “Porta da Amazônia Ocidental” — por ser um dos principais acessos fluviais à região.
A cidade tem marcos importantes:
- O Mirante do Cristo Redentor, com vista panorâmica da confluência
- O Museu do Tapajós, com acervo arqueológico e etnográfico
- O Centro Histórico, com casarões coloniais e ruas de paralelepípedo
E se você quer viajar para Santarém com profundidade,
entender essa trajetória é essencial.
Onde Ficar: Bairros com Conforto e Acesso ao Rio
Santarém é segura em áreas turísticas e oferece opções de hospedagem para todos os perfis.
BAIRRO | IDEAL PARA | VANTAGENS |
---|---|---|
Centro | História, comércio | Próximo ao mercado, porto e igrejas |
Fernando Guilhon | Modernidade, negócios | Próximo a shoppings, bancos e restaurantes |
Maracanã | Tranquilidade, natureza | Perto do rio, áreas arborizadas |
Jardim Santarém | Famílias, conforto | Bairros novos, infraestrutura completa |
Cremação | Local, autêntico | Vida real do santarena, comércio popular |
Além disso, muitos hotéis oferecem café da manhã com açaí, tapioca e frutas da floresta — feito na hora.
E se você quer viajar para Santarém com conforto e praticidade,
priorize o centro ou o bairro de Fernando Guilhon.
O Que Fazer: Passeios que Mostram a Alma da Cidade
Natureza, cultura e aventura no coração da Amazônia
Santarém é muito mais do que confluência de rios.
A cidade tem um coração natural e cultural forte.
- Confluência dos Rios (Encontro das Águas): onde o rio Tapajós (águas claras) encontra o Amazonas (barrento)
- Praias fluviais: como Maicá, Carapanari e Maracanã, que surgem na seca (junho a novembro)
- Passeio de voadeira até as Cachoeiras do Juruena: ideal para banho e contemplação
- Mercado Municipal: com frutas exóticas, peixes e artesanato local
- Comunidades ribeirinhas: como São João do Aruanã, com vida tradicional e pesca artesanal
Mas atenção: evite nadar em áreas com sinalização de correnteza.
As praias são seguras, mas exige respeito à natureza.
E se você quer viajar para Santarém com experiências reais,
não saia sem fazer um passeio de voadeira ao amanhecer.
Cultura e gastronomia amazônica de raiz
- Festa do Divino Espírito Santo (maio/junho): com bandeiras, comidas típicas e celebrações nas ruas
- Feira de Artesanato no Mercado | rendas, peças em fibra de babaçu e artigos em madeira da floresta
- Museu do Tapajós, Casa de Cultura e Centro de Referência do Artesão
A gastronomia é simples, mas saborosa:
- Pirarucu de casaca
- Tambaqui assado ou na telha
- Tapioca com queijo coalho e ovo
- Açaí na tigela com peixe seco
- Doce de cupuaçu, pupunha e bacaba
E se você quer viajar para Santarém com o paladar em alta,
vá ao mercado e prove um tambaqui assado com farofa de banana — é santarena de verdade.
Como Chegar e se Locomover
MEIO DE TRANSPORTE | DETALHES |
---|---|
Aeroporto de Santarém (STM) | Voos diretos de Belém, Manaus, Brasília e São Paulo |
Hidroviário (porto fluvial) | Chegada por barco de Belém, Manaus e outras cidades da Amazônia |
Carro próprio | PA-457 liga a cidades do interior, mas poucos acessos rodoviários |
Apps e táxi | Uber não funciona. Táxis e mototáxis são comuns |
Além disso, passeios para comunidades e praias são feitos de voadeira, geralmente com guia local.
Se você vai viajar para Santarém pela primeira vez,
recomendo descer no aeroporto e contratar um guia para os passeios — é mais seguro e enriquecedor.
Municípios Vizinhos: Conheça o Entorno da Cidade
Santarém faz fronteira com:
MUNICÍPIO | DISTÂNCIA | ATRAÇÕES |
---|---|---|
Amaturá (AM) | 120 km (por rio) | Comunidades ribeirinhas, natureza preservada |
Óbidos (PA) | 80 km (por rio) | Prainhas, cultura ribeirinha, pesca esportiva |
Oriximiná (PA) | 200 km (por rio) | Início da Reserva do Tapajós, ecoturismo |
Alenquer (PA) | 150 km (por rio) | Natureza, comunidades tradicionais |
Por isso, combine um bate-volta a Óbidos ou um roteiro a Oriximiná.
E se você quer viajar para Santarém e estender a viagem,
esses destinos são perfeitos.
Referência Oficial: Informações Confiáveis para Sua Viagem
Para planejar com segurança, recomendo o site do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), órgão oficial com dados atualizados sobre destinos, eventos e segurança.
Conclusão: Viajar para Santarém é encontrar a Amazônia com alma
Fazer uma viagem para Santarém não é apenas conhecer uma cidade no mapa.
É se reconectar com a força da natureza, se deliciar com sabores únicos e se emocionar com a vida simples do povo ribeirinho.
Por isso, se você busca uma viagem com autenticidade, sem pressa, mas com propósito,
viajar para Santarém é a escolha certa.
Afim de viver um lugar onde os rios se encontram e o tempo parece parar,
não espere mais.
Santarém já está te esperando — com floresta, sabor e um sorriso de bem-vindo.
Você tambem pode gostar:
- Viajar para Serra: Onde a Montanha Encontra o Mar
- Coari: Viver no AM no Meio da Amazônia com Qualidade de Vida
- Manacapuru: Viver no AM com Acesso ao Rio e Custo Baixo
- Itacoatiara: Viver no AM com Acesso e Qualidade de Vida
- Viajar para Parintins: Onde o Boi Bumbá Pulsa no Rio
📚 FAQ: Tudo sobre Viajar para Santarém (para quem vai pela primeira vez)
1. Viajar para Santarém é seguro?
Sim. Bairros como Centro, Fernando Guilhon e Maracanã são seguros. Com bom senso, você circula tranquilo.
2. Quando é a melhor época para visitar?
De junho a novembro: período de seca, com praias formadas. Evite fevereiro a maio (cheia).
3. Preciso de guia para passeios?
Recomendado. Passeios de voadeira e comunidades exigem guia local.
4. Quanto custa uma diária em Santarém?
Hotéis 3-4 estrelas: R$ 350–600. Pousadas: R$ 280–450.
5. Tem praia em Santarém?
Sim. Prainhas fluviais surgem no período de seca, como Maicá e Carapanari.
6. O que levar na mala?
Roupas leves, repelente, protetor solar, calçado para trilha e documento.
7. Tem internet e sinal de celular?
Sim, em boa parte da cidade. Em comunidades ribeirinhas, o sinal é fraco.
8. Quais são os pratos típicos?
Tambaqui, pirarucu, tapioca com queijo e açaí com peixe.
9. Posso visitar comunidades ribeirinhas?
Sim, com guia. Respeite os protocolos locais e evite tirar fotos sem permissão.
10. Vale a pena combinar com Alter do Chão?
Com certeza. É a 40 km de barco. Ideal para um roteiro de 5 dias: Santarém + Alter.