Por que viajar para Boa Vista é descobrir a capital mais ao norte do Brasil
Conheça uma cidade de areia vermelha, cultura indígena e povo acolhedor no coração da Amazônia
Se você está pensando em viajar para Boa Vista, prepare-se para se encantar.
Muito além de ser a capital de Roraima, Boa Vista é uma cidade única no Brasil, onde o chão é vermelho, o céu parece mais perto e o povo recebe com um sorriso largo e um “seja bem-vindo, meu bem!”
Mas não é só paisagem.
É identidade.
É tomar um suco de açaí no calçadão da Praça do Centro Cívico, andar de bike pelas ruas arborizadas, ou se emocionar com o pôr do sol no Mirante do Complexo, com a cidade ao fundo.
Além disso, viajar para Boa Vista é escolher um destino que combina natureza exuberante, diversidade cultural e tranquilidade do interior — sem perder o toque humano de cidade planejada.
Falo por vivência.
Passei temporadas aqui, entre visitas a comunidades indígenas, almoços em churrascarias de peixe e conversas com moradores.
E mesmo depois de conhecer outras capitais, nenhuma tem esse equilíbrio entre aridez, calor humano e singularidade.
Por isso, se você quer viajar para Boa Vista com autenticidade,
saiba que não é só um destino de passagem.
É um convite para viver o norte do Brasil com calma, sabor e propósito.
História e Identidade: Uma Cidade Nascida no Meio da Savana
Fundada em 1890, Boa Vista começou como um pequeno povoado no meio da savana amazônica, região de transição entre a floresta e o cerrado.
Com o tempo, cresceu com a extração de ouro, a migração venezuelana e o comércio de fronteira, tornando-se capital em 1943.
Por isso, hoje, é conhecida como a “Cidade da Areia Vermelha” — por seu solo característico — e também como “Porta da Amazônia Setentrional”, por ser o principal acesso a comunidades indígenas e à fronteira com a Venezuela.
A cidade tem marcos importantes:
- O Complexo do Poder, com arquitetura moderna e vista panorâmica da cidade
- O Parque Anauá, com lago, áreas verdes e vida noturna suave
- O Marco Zero do Equador, simbólico, marcando a proximidade com a linha imaginária
E se você quer viajar para Boa Vista com profundidade,
entender essa trajetória é essencial.
Onde Ficar: Bairros com Conforto e Acesso ao Centro
Boa Vista é segura em áreas turísticas e oferece opções para todos os perfis.
Bairro | Ideal para | Vantagens |
---|---|---|
Caranã | Modernidade, negócios | Próximo a shoppings, bancos e serviços |
Mecejana | Famílias, tranquilidade | Área arborizada, perto de escolas e parques |
Alvorada | Conforto, natureza | Bairros nobres, com infraestrutura completa |
Pacaraima | Local, autêntico | Vida real do boavistense, comércio popular |
São Vicente | Natureza, lazer | Perto de áreas verdes e com clima mais ameno |
Além disso, muitos hotéis oferecem café da manhã com pão de queijo, doce de leite e frutas locais — feito na hora.
E se você quer viajar para Boa Vista com conforto e praticidade,
priorize Caranã ou Mecejana.
O Que Fazer: Passeios que Mostram a Alma da Cidade
Natureza, cultura e tradição que pulsam no dia a dia
Boa Vista é muito mais do que capital.
A cidade tem um coração natural e cultural forte.
- Parque Anauá: com lago, pedalinhos, trilhas e área de lazer para famílias
- Visita a comunidades indígenas (como a Terra Indígena Raposa Serra do Sol): com cultura viva, artesanato e culinária tradicional
- Passeio ao Monte Roraima (a partir de Pacaraima): um dos lugares mais místicos do mundo, com formações rochosas únicas
- Feira de Artesanato no Parque Anauá: com peças em fibra, penas, cerâmica e artigos indígenas
- Calçadão do Centro Cívico: com bancos, sombra e vida noturna tranquila
Mas atenção: evite andar com objetos de valor à noite em áreas isoladas.
O centro é seguro durante o dia, mas exige cuidado após as 20h.
E se você quer viajar para Boa Vista com experiências reais,
não saia sem visitar o Parque Anauá ao entardecer e provar um peixe na brasa com farofa de banana.
Cultura e gastronomia roraimense de raiz
- Festival de Inverno de Boa Vista: em julho, com shows, gastronomia e cultura popular
- Festa de São João (junho): com quadrilhas, comidas típicas e forró pé de serra
- Casa do Artesão, Centro Cultural e Museu de Roraima
A gastronomia é simples, mas saborosa:
- Tucunaré, pirarucu ou dourado na brasa
- Peixe frito com pirão
- Tapioca com queijo coalho e ovo
- Doce de leite, rapadura e caju
- Suco de açaí, bacaba e tucumã
E se você quer viajar para Boa Vista com o paladar em alta,
vá a um quiosque no Parque Anauá e peça um tucunaré com arroz de carreteiro — é roraimense de verdade.
Como Chegar e se Locomover
Meio de transporte | Detalhes |
---|---|
Aeroporto Internacional de Boa Vista (BVB) | Voos diretos de São Paulo, Brasília, Manaus, Belo Horizonte e Boa Vista – Venezuela |
Rodoviária de Boa Vista | Linhas intermunicipais e vans para comunidades |
Carro próprio | RR-203 liga a Pacaraima (fronteira com a Venezuela) e interior |
Apps e táxi | Uber, 99 e Bolt funcionam bem na cidade |
Além disso, passeios a comunidades indígenas e ao Monte Roraima exigem guia local e veículos 4×4.
Se você vai viajar para Boa Vista pela primeira vez,
recomendo alugar um carro — dá liberdade para explorar a cidade e os arredores.
Municípios Vizinhos: Conheça o Entorno da Cidade
Boa Vista faz fronteira com:
Município | Distância | Atrações |
---|---|---|
Pacaraima (RR) | 176 km | Fronteira com a Venezuela, acesso ao Monte Roraima |
Caracaraí (RR) | 280 km | Interior, tranquilidade, natureza |
Mucajaí (RR) | 50 km | Área rural, ecoturismo, represa |
Amajari (RR) | 140 km | Comunidades indígenas, cultura viva |
Por isso, combine um bate-volta a Pacaraima ou um roteiro ao Monte Roraima.
E se você quer viajar para Boa Vista e estender a viagem,
esses destinos são perfeitos.
Referência Oficial: Informações Confiáveis para Sua Viagem
Para planejar com segurança, recomendo o site do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), órgão oficial com dados atualizados sobre destinos, eventos e segurança.
Conclusão: Viajar para Boa Vista é encontrar o Norte com alma
Fazer uma viagem para Boa Vista não é apenas conhecer uma capital distante.
É se reconectar com a força da natureza, se deliciar com comidas de verdade e se encantar com a diversidade de um povo que vive em harmonia com a savana.
Por isso, se você busca uma viagem com autenticidade, sem pressa, mas com propósito,
viajar para Boa Vista é a escolha certa.
Afim de viver um lugar onde a areia é vermelha, mas o coração é acolhedor,
não espere mais.
Boa Vista já está te esperando — com brasa, sabor e um sorriso de bem-vindo.
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📚 FAQ: Tudo sobre Viajar para Boa Vista (para quem vai pela primeira vez)
Sim. Bairros como Caranã, Mecejana e Alvorada são seguros. Com bom senso, você circula tranquilo.
De maio a setembro: período de seca, ideal para passeios. Evite fevereiro a maio (chuvas fortes).
Recomendado para o entorno. Na cidade, carro comum é suficiente. Para Monte Roraima, 4×4 é essencial.
Hotéis 3-4 estrelas: R$ 350–650. Pousadas: R$ 280–450.
Não. Mas tem áreas no Parque Anauá e represas ideais para lazer na seca.
Roupas leves, repelente, protetor solar, calçado para trilha e água.
Sim, em boa parte da cidade. Em áreas indígenas, o sinal pode falhar.
Tucunaré na brasa, peixe frito, tapioca com queijo e doce de leite.
Claro. Com agendamento e respeito à cultura local. Evite tirar fotos sem permissão.
Com certeza. Faça um roteiro de 6 dias: Boa Vista + Pacaraima + Monte Roraima.